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Sci. med ; 25(2): ID20469, abr.-jun. 2015.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-832062

ABSTRACT

Objetivos: A depressão constitui a mais frequente perturbação psiquiátrica entre indivíduos infectados pelo HIV. Este trabalho pretende caracterizar a população de doentes HIV positivos da clínica de infectologia do Hospital de Joaquim Urbano do Porto quanto ao perfil de sintomas depressivos e verificar se estes se correlacionam com os parâmetros analíticos mais frequentemente avaliados no contexto da infecção por este vírus: carga viral do HIV, contagem e percentagem de linfócitos CD4+. Métodos: Foi realizado um estudo observacional descritivo e analítico. Os níveis de sintomas depressivos dos participantes foram avaliados com o Inventário Depressivo de Beck. Os antecedentes patológicos, psiquiátricos e os valores analíticos da carga viral, contagem e percentagem de CD4+ foram obtidos através de consulta aos respectivos processos clínicos. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 65,5% de sintomas depressivos, com uma percentagem considerável (32,7%) dos indivíduos apresentando sintomas graves. Não se verificaram associações entre os níveis de sintomas depressivos e a contagem de CD4+, percentagem de CD4+ ou carga viral. Foram, no entanto, demonstradas associações entre sintomas depressivos, toxicodependência e grau de escolaridade. Conclusões: A elevada prevalência de sintomas depressivos encontrada neste estudo reforça a importância da vigilância desse tipo de sintomatologia em indivíduos HIV positivos. O fato de não se terem verificado associações entre sintomas depressivos e os parâmetros analíticos avaliados está em conformidade com estudos anteriores.


Aims: Depression is the most common psychiatric disorder among people infected with HIV. This study aims to characterize the Hospital of Joaquim Urbano population of HIV-infected patients' profile regarding depressive symptoms and whether they correlate with the analytical parameters most frequently evaluated in the context of infection by this virus ­ HIV viral load, CD4+ count and CD4+ percentage. Methods: We conducted an observational descriptive and analytical study. The participants' level of depressive symptoms was assessed with the Beck Depression Inventory. The medical and psychiatric history and the analytical values of viral load, CD4+ count and CD4+ percentage were obtained by consulting the participants' clinical processes. Results: A prevalence of 65.5% in HIV-infected patients' depressive symptoms was found, with a considerable high percentage of subjects presenting with severe symptoms (32.7%). No associations between the depressive symptoms' levels and CD4+ count, CD4+ percentage or viral load were found. However, depressive symptoms were associated with substance abuse and education level. Conclusions: The high prevalence of depressive symptoms found in this study reinforces the importance of monitoring this type of symptoms in HIV-infected subjects. The fact that there have been no associations between depressive symptoms and the analytical parameters evaluated is in line with previous studies.

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